Exposição ao Calor

Exposição ao Calor

Exposição ao Calor

 

A exposição ao calor radiante gera desconforto térmico sendo necessária uma avaliação para elaborar condições adequadas para realização de suas tarefas diárias, garantido melhor qualidade e eficiência.

O desconforto térmico pode interferir diretamente no rendimento da produção devido ao maior desgaste físico e gerar uma maior suscetibilidade ao risco de acidente.

Através desse estudo o empregado pode tomar medidas para atenuar a exposição ao calor, como pausas, revezamento, reidratação e etc.

A Security Eng realiza a medição e avaliação dos pontos geradores de calor utilizando um termômetro IBUTG (Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo).

Com a avaliação desses índices podemos classificar o estresse térmico ocupacional gerado aos colaboradores facilitando a identificação de ações que visem a segurança, proteção e saúde do colaborador.

Conte com as soluções da Security Eng.

Além dos serviços prestados, a Security Eng dispõe alguns de seus equipamentos para locação como:

  • Termômetro IBUTG Quest
  • Termômetro IBUTG Protemp-3

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Fundamentos teóricos

Definições Básicas:

Termômetro de Globo é constituído por: (a) Um globo constituído por uma esfera oca de cobre de aproximadamente 1mm de espessura e com f (diâmetro) = 152,4mm, pintado externamente de preto fosco e com abertura na direção radial, através de duto cilíndrico de 25mm de comprimento de 18mm de f, para inserção e
fixação de termômetro; (b) 1 termômetro de mercúrio com escala mínima de +100C a +1500C e precisão mínima de leitura de (+/-)0,10C e rolha cônica de borracha, preferencialmente preta com f superior de aproximadamente 20mm, f inferior de 15mm e altura na faixa de 20 a 25mm, vazado na direção de seu eixo por orifício que permita a fixação firme do termômetro.

A radiação térmica (infra-vermelho/luz visível/ultravioleta) está relacionada com o espectro eletromagnético que compreende comprimentos de onda (l) entre 300nm e 20mm Limites de Tolerância para exposição ao calor (de acordo com o anexo 3 da NR15 (Atividades e operações insalubres), Portaria n0. 3.214 de 8 de junho de 1978, que aprovou as Normas Regulamentadoras (Cap. V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à segurança do trabalho):

a) Ambientes internos ou externos SEM CARGA SOLAR:

IBUTG = 0,7tbu + 0,3tg

b) Ambientes internos ou externos COM CARGA SOLAR:

IBUTG = 0,7tbu + 0,1tbs + 0,2tg

onde: “tbu” é a temperatura de bulbo úmido; “tg” é a temperatura de globo; e “ tbs” é a temperatura de bulbo seco.

Método:
A medição deve ser efetuada no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.

Resultados

A análise deverá ser efetuada considerando as informações das tabelas a seguir:

Limites de Tolerância para exposição ao calor em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço:

Tabela 01: Taxa de metabolismo para o tipo de atividade

Tabela 02: Regime de trabalho intermitente

A taxa de metabolismo média ponderada no local de trabalho por hora é dada por:

Onde: “Tt” é o tempo de permanência no local de trabalho em minutos; “Td” é o tempo de permanência no local de descanso em minutos; “Mt” é a taxa de metabolismo no local de trabalho em Kcal/h; e “Md” é a taxa de metabolismo no local de descanso em Kcal/h.
O valor do IBUTG médio para 1(uma) hora no local de trabalho, é dado por:

Onde: “Tt” é o tempo de permanência no local de trabalho em minutos; “Td” é o tempo de permanência no local de descanso em minutos; “ t IBUTG ” é o IBUTG no local de trabalho em 0C; e “ d IBUTG ” é o IBUTG no local de descanso em 0C.

OBS.:

a) Os tempos “Tt” e “Td” devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo “Tt + Td = 60 minutos” corridos;
b) As taxas de metabolismo “Mt” e “Md” são obtidas da Tabela 01. Esta tabela é utilizada nos dois casos para definir o tipo de atividade do trabalhador;
c) Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para os efeitos legais;
d) “Local de descanso” significa “local onde o trabalhador executa outras atividades com uma taxa de metabolismo menor”, como por exemplo o ato de escrever um relatório, utilizar um computador, esperar uma segunda tarefa ou, simplesmente, não fazer nada.

Um operador gasta 3 minutos para carregar o forno e aguarda 4 minutos para a carga atingir a temperatura esperada, permanecendo no local de trabalho. Em seguida, gasta 3 minutos para descarregar o forno. Este ciclo de trabalho é repetido durante toda a jornada de trabalho em local sem carga solar. Determine os “Limites de Tolerância para exposição ao calor”, em regime de trabalho intermitente, com períodos de descanso no próprio local de prestação do serviço. Utilize a base de cálculo de 60 minutos, que é representativa para toda a jornada de trabalho.

Solução:

a) Monitoramento: tg = 350C; tbu = 250C; tbs = 280C;
b) Tipo de Atividade: MODERADA;
c) Cálculo do IBUTG: 280C;
d) Definição do CICLO de trabalho (1 h)
d.1) Tempo de trabalho = 6min x 6 = 36 min;
d.2) Tempo de descanso = 4 min x 6 = 24 min;
d.3)Ciclo: 36 minutos trabalhando por 24 minutos descansando no próprio local de trabalho;
e) CICLO MÁXIMO PERMITIDO (Tab. ): Como a atividade é MODERADA, verifica-se que o mesmo poderá ficar exposto a um ciclo máximo de 45 min. trabalhando por 15 min. descansando nas condições apresentadas;
f) CONCLUSÃO: Para o Ciclo de Trabalho de 36x24minutos, o IBUTG de 280C é adequado, permitindo um ciclo máximo de 45×15 minutos, para uma atividade do tipo moderada, sendo compatível com as condições térmicas do ambiente analisado e sem ultrapassar o limite de tolerância.


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